quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sobre os ciclos da vida

Sidarta depois de viver entre os ricos comerciantes e provar do luxo e da riqueza se cansou de tudo isso, ele se sentia vazio e fugiu. Foi para a margem do rio e ali encontrou o barqueiro que fazia a travessia do rio. Quando ali chegou pagou o barqueiro com suas joias e suas roupas e pediu ao barqueiro para ali ficar. O barqueiro disse que lembrava dele e sabia que iria voltar. Sidarta quis saber por que esta certeza, e o barqueiro disse que ele aprendeu com o rio que tudo e todos voltam. Ele ensinou a Sidarta que tudo tem um ciclo, e que cada ciclo passa pelo mesmo lugar antes de conduzir a novos destinos. Assim é a vida, um ciclo depois do outro, mas com sua passagem pelo que já foi, causando a sensação de que não avançamos nada, mas este olhar para o princípio não é voltar ao princípio, pois ao chegar à margem do rio nada era a mesma coisa: O rio não tinha as mesmas águas; O barco havia envelhecido e sido pintado de outra cor;o Barqueiro também envelheceu e aprendeu coisas novas; assim como Sidarta também aprendeu coisas novas e não era mais o mesmo, ele havia avançado - o retorno ao início não era um retrocesso como podia parecer, mas sim um momento de reflexão para preparar o avanço para um novo caminho. Então, as vezes quando tudo parece estar voltando ao começo é sinal de algo vai mudar.