Vasudeva, balseiro e mestre da sabedoria das águas do rio ensinou a Sidarta a ouvir. Ouvir atentamente aos sons da vida. Aos sons que as águas fazem ao passarem por debaixo das raizes das árvores, ao som da água da chuva que cai, ao som do vento na copa das árvores e em especial ao som e às vozes do coração. Este único e verdadeiro mestre e guia de todos os que vivem. Quando Sidarta finalmente escutou com tranquilidade e atenção, percebeu que lutar contra o Destino era apenas ampliar o sofrimento, e desta feita, Sidarta cessou de sofrer. No seu rosto florescia a serenidade do saber, à qual já não se opunha nenhuma vontade. Serenidade que torna as penas e as ditas de todos entregue à corrente, pertencente à unidade, à divindade. Quando Vasudeva se levantou e olhou nos olhos de Sidarta e percebeu nele a serenidade disse:
"Esperei, meu caro, que esta hora viesse um dia." (Extraido em parte e em essência do Livro Sidarta de Herman Hesse)
Espero que um dia eu também encontre meu Vasudeva, que me ensine a escutar, enquanto isso sigo na minha luta contra o destino e na vã tentativa de mudar as coisas que julgo erradas. mas lembro de outro sábio que dizia:
"Senhor dai-me coragem para mudar o que posso, Paciência para aceitar o que não posso mudar, e Sabedoria para distinguir um do outro"
Pois eu peço senhor paciência, pois se me deres força eu arrebento tudo!!!!
Quem sou eu
sábado, 19 de setembro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)